A Vida é uma Escola?

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Nada mais certo: a vida nos ensina, sendo responsável, nos seus diferentes estágios, por nosso aprendizado pessoal, e mais importante ainda, ela nos dá definitivas lições, através da convivência com os outros.

Afinal, tais as influências recebidas, e os saldos resultantes dos embates com os nossos próprios desafios, que não será fácil avaliar quais os mais predominantes. Melhor não avaliar…

Consultando o Tempo, diria que a primeira grande Escola de Trabalho que a vida me ofereceu foi como Escrevente no Primeiro Cartório de Campina Grande, onde não só convivi com talentosos Advogados, Juízes e Promotores, mas aprendi muito, datilografando Mandados e Resenhas nas Audiências.

Sucedi, nesse aprendizado, ao Doutor Juarez Farias, que,já Escrevente devidamente juramentado pelo Cartório do Pai, Manoel Farias, em Cabaceiras, ao demonstrar, em Campina, seus conhecimentos notariais, foi cooptado pelo Escritório do Jurista Aluízio Campos, cujo desempenho o levou para o Banco do Nordeste, a SUDENE, o BNH, o BNDES, e outras investiduras, que ensejaram sua participação no processo do desenvolvimento do País.

Realizei trajeto modesto: do Cartório fui para o IBGE, daí para o Magistério Federal e o Ministério Público Estadual. Eventualmente, participei da vida pública paraibana graças aos prestígios do Prefeito Elpídio de Almeida e do Governador Ernani Sátyro.

 Essa experiência me levou à Política Partidária, depois de valioso estágio em Secretarias de Estado. Convivi com diversidades e protagonismos, nem sempre comprometidos com o Bem-Comum. Confesso que a maioria dos seus agentes cultuava e defendia os melhores interesses públicos.

Conforta-nos, a mim e a Juarez, a certeza de que trilhamos os melhores caminhos do Serviço Público. No meu caso, a renúncia da vida político-partidária, há vinte anos, foi mais uma bênção, pois, durante seis mandatos legislativos mantive fidelidade aos compromissos com o Bem-Comum, em favor da Paraíba e do Brasil. Exerci essa missão sem esperar gratidão!

Evaldo Gonsalves