Em Picuí-PB, delegado diz que morte de ex-prefeito de Baraúna foi fatalidade.

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alison azevedoEm entrevista concedida nesta terça-feira (13), o delegado Jorge Luiz, responsável pelas investigações sobre a morte de Alyson Azevedo, ex-prefeito do município de Baraúna, no Curimataú paraibano, deu detalhes do andamento das investigações a respeito do caso que aconteceu na noite desta segunda-feira (12). Alyson foi assassinado com um tiro disparado pelo pai, na casa da família.

Segundo o delegado, o autor confesso dos disparos prestou depoimento na delegacia de Picuí, Seridó paraibano, e apresentou a arma de fogo – revólver calibre 38 – no qual manuseou e disparou. “No revólver haviam munições deflagradas. A versão inicial do então suspeito corresponde com os depoimentos e declarações que coletamos”, disse.

Jorge Luiz afirmou que o inquérito sobre o caso deve ser concluído em até 30 dias. “Demos início às investigações a cerca. Saberemos se houve o dolo (culpa) ou não”, atenuou.

Versão apresentada

“Ele (o pai), disse que foi acordado pela companheira no momento em que havia alguém tentando entrar na casa em que eles estavam. Ele informou que foi acordado às pressas e rapidamente se armou. Após isso, se posicionou em determinado ponto da casa à espera de quem estava tentando ‘invadir’ o local. Quando a porta finalmente foi aberta, ele disparou duas vezes”. Ainda segundo o delegado, o relato bate fielmente com a versão apresentada pela companheira.

“A arma apresentada, inclusive, tinha dois projéteis deflagrados”. Questionado sobre quantos disparos atingiram a vítima, o delegado disse que pelo menos um tiro atingiu a região do tórax.

Prestou depoimento e aguardará o desfecho

O delegado informou que visto toda a cena do local bem como as versões apresentadas, a polícia não compreende – inicialmente – o caso como proposital. “Tudo leva a crer, em primeiro momento, que se trata de uma tragédia”, afirmou.

“Não expedimos pedido de prisão preventiva ou similar pela situação encontrada”, completou. O autor dos disparos deve aguardar o andamento das investigações em liberdade. Entretanto, Jorge Luiz indicou que o pai da vítima ficará à disposição e pode ser chamado a qualquer momento caso haja divergência no processo.

“Ele se apresentou, deu detalhes, está colaborando”.

Ao final do processo uma denúncia pode ser apresentada ao Ministério Público que definirá a continuidade das investigações ou até pedir a prisão do suspeito.

Portal T5