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13 de julho de 2019

O Globo

Manchete: Reforma vai a 2º turno com economia de R$ 900 bi

Para o governo, suavização de regras reduziu ganho fiscal em até R$ 70 bi

Com a aprovação de destaques que modificaram o texto-base da reforma da Previdência, suavizando as regras para mulheres, homens,professores e policiais, além do pagamento de pensões, a equipe econômica estima que os ganhos fiscais serão reduzidos entre R$ 50 bilhões e R$ 70 bilhões em dez anos. “Teremos, aproximadamente, um saldo de R$ 900 bilhões”, disse o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho. A proposta de emenda constitucional enviada pelo governo previa economia de R$1,2 trilhão. Na sessão de ontem, a Câmara aprovou apenas um destaque, beneficiando os professores. Com o quorum do plenário em queda, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu adiar o segundo turno da votação da reforma para depois do recesso parlamentar. (PÁGINA 19 e MÍRIAM LEITÃO)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Perda na Previdência deve ser compensada com MP do ‘pente-fino’

Medida antifraude nas aposentadorias pode trazer economia de R$ 220 bi em 10 anos

A Câmara encerrou ontem a votação em primeiro turno da reforma da Previdência com a análise dos destaques que alteram pontos da proposta. Entre as mudanças aprovadas, estão regras mais brandas para a aposentadoria de mulheres, professores e policiais e a redução de 20 para 15 anos do tempo mínimo de contribuição dos homens na iniciativa privada. Com isso, a previsão do governo é de que o ganho com as novas regras fique em torno de R$ 900 bilhões em dez anos, R$ 100 bilhões menos do que o piso de redução de gastos previsto pelo ministro Paulo Guedes (Economia). As perdas, no entanto, devem ser compensadas com a MP 871, de combate a fraudes previdenciárias. O governo projetava economia de R$ 9,8 bilhões no primeiro ano do pente-fino, mas novos cálculos mostram que esse valor pode chegar a R$ 22 bilhões, totalizando R$ 220 bilhões extras em dez anos, informa Adriana Fernandes. A votação da reforma em segundo turno na Câmara ficou para agosto. (ECONOMIA / PÁGS. B1, B3 e B4).

Redação