Principais Jornais do Brasil neste domingo 19 de maio.

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19 de maio de 2019

O Estado de S. Paulo

Manchete : Governo zera verba de 140 projetos em 11 ministérios

Contingenciamento de recursos atinge de contenção de cheias a programa antidrogas

Sem poder cortar despesas obrigatórias, como salários, o governo bloqueou todo o orçamento previsto para este ano de 140 projetos espalhados por 11 ministérios. Foram congelados recursos de áreas sensíveis, como a contenção de cheias e inundações, a prevenção do uso de drogas e a assistência à agricultura familiar, entre outras políticas públicas, de acordo com estudo da Associação Contas Abertas, feito a pedido do Estadão/Broadcast. As tesouradas fazem parte do bloqueio de R$ 30 bilhões do Orçamento da União, anunciado pelo governo em março. Outros programas sofreram perto de 100% de contingenciamento, como a Política Nacional sobre Mudança do Clima, que perdeu 95,5% da verba, e as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que ficaram sem 81% dos recursos previstos. Além deles, 300 projetos tiveram mais de 40% da verba congelada até agora. ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3

Mais tesouradas

Até quarta, o governo deve divulgar previsão de receitas e despesas para este ano. A expectativa é de que novo corte, de mais de R$ 5 bilhões, seja anunciado. PÁG. B3

Moro atua como articulador para aprovar projetos

Como ministro da Justiça, Sérgio Moro já se reuniu com 106 parlamentares, ou mais de um sexto do Congresso. Somente com a “bancada da bala” foram 44 encontros. Analistas veem esforço para aprovar o pacote anticrime e a necessidade de deixar uma marca. POLÍTICA / PÁG. A4

Corrida de obstáculos

Pelo menos duas vezes por semana, generais do governo, como o vice, Hamilton Mourão, se reúnem para treinar saltos no 1.º Regimento de Cavalaria de Guardas, em Brasília. Ali, dizem, não há espaço para política. POLÍTICA / PÁG. A10

Barragem deixa cidade de MG sob ‘terror psicológico’

Com barragem da Vale sob risco de rompimento, a população de Barão de Cocais (MG) vive “terrorismo psicológico”, segundo o padre José Antonio de Oliveira. “Um grupo grande de moradores já deixou tudo para trás”, diz. METRÓPOLE / PÁG. A21

Vera Magalhães

Medir forças nas ruas é mais uma prova da completa desconexão com a realidade e pode ampliar desgaste do governo. POLÍTICA / PÁG. A10

Celso Ming

Há temas que há quatro décadas vêm e voltam no Congresso, como as fases da lua. Um deles é a regulamentação do lobby. ECONOMIA / PÁG. B2

Notas & Informações

O governo contra a economia

Jair Bolsonaro confirmou mais uma vez na sextafeira a capacidade do governo, especialmente de seu chefe, de causar confusão e prejudicar o País. PÁG. A3

Presidência sem rumo

As seguidas vezes em que sua palavra é desautorizada esvaziam de significado político as manifestações de Jair Bolsonaro. PÁG. A3

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Folha de S. Paulo

Manchete : Economia está próxima da depressão, afirma estudo

Cenário crítico ocorre se 2019 repetir estagnação do PIB per capita registrada nos últimos 2 anos

O Brasil não enfrenta só a mais lenta retomada já medida em sua história. Está a caminho de uma depressão, quadro que se confirmará caso 2019 repita a estagnação da renda per capita dos últimos dois anos. A avaliação é de Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central, que lançou na última sexta (18) o relatório “A depressão depois da recessão”.

Segundo o documento, crises econômicas devem ser avaliadas não apenas pela profundidade da recessão e a força da retomada, mas também por quanto cada um dos cidadãos perdeu de renda a partir do início da recessão. “Neste campo estamos vivendo um ciclo sempre – cedentes”, diz o texto.

Como o PIB avançou apenas 1,1% em 2017 e 2018 e a população do país cresce 0,8% ao ano, o ganho de renda para cada brasileiro foi de “magnitude insignificante” no período. O mesmo ocorrerá em 2019 se o PIB crescer de fato em torno de 1% ou até menos, confirmando a depressão.

Para a economia sair do atoleiro, Pastore afirma que não basta o governo focar apenas a reforma da Previdência. É preciso dar alento e expectativas para a sociedade. (Mercado A20)

Bolsonaro evita explicar tese de país ingovernável

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) evitou comentar o texto que chama o Brasil de “ingovernável” sem conchavos, por ele compartilhado na sexta. “Pergunta para o autor. Eu apenas passei para meia dúzia de pessoas”, disse, na porta do Alvorada. (Poder A4)

Bruno Boghossian

Se Bolsonaro quer pleno poder, que use uma coroa (Opinião A2)

Apuração sobre Flávio se estende a deputados no Rio

O relatório do Coaf que levou à quebra de sigilo bancário do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) também ameaça deputados estaduais do Rio de Janeiro. Um deles é o presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano (PT); outros sete nomes são mantidos em segredo. (Poder A12)

Moro acena a Maia para preservar pacote anticrime (Poder A10)

Para Serrapilheira, ciência precisa de recursos públicos

O diretor do Serrapilheira — única instituição privada nacional de fomento à pesquisa —, Hugo Aguilaniu, disse à Folha que a ciência precisa de verba pública e não pode focar o lucro. O instituto investirá R$ 12 milhões em estudos brasileiros, (Cotidiano B12)

Cristina Kirchner decide concorrer a vice na Argentina

Em decisão surpreendente, a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner anunciou sua candidatura a vice de Alberto Fernández nas eleições gerais de outubro. Esperava-se que ela encabeçasse chapa contra o atual mandatário, Mauricio Macri, que busca a reeleição. (Mundo A19)

Oposição rachada e destino de Maduro desafiam Guaidó (Ilustríssima / Pág. 4)

Editorial

Risco de desgoverno

Sobre sentimento de alarme crescente com os desvarios de Bolsonaro, que aponta inimigos em vez de aprender a negociar. (Opinião A2).

Redação