Jornais do Brasil nesta segunda feira 19 de novembro

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19 de novembro de 2018

O Globo

Manchete : Atraso em reforma deve gerar perdas de quase R$ 2 bi por mês

Ao passar negociação para 2019, governo deixará de poupar R$ 22,8 bi

A indicação do presidente eleito, Jair Bolsonaro, de que negociará com o Congresso uma nova proposta de reforma da Previdência em 2019, em vez de trabalhar pela aprovação da enviada no fim de 2016 ao Legislativo por Michel Temer, terá alto custo para o primeiro ano de mandato. Segundo estimativas da Secretaria de Previdência, o governo deixará de economizar R$ 22,8 bilhões com o adiamento da reforma por mais um ano, ou R$ 1,9 bilhão por mês, reduzindo ainda mais espaço no Orçamento. (PÁGINA 17)

Transição ainda sem nomes para 7 mil cargos

Equipe tem menos de mil indicações para postos comissionados no novo governo, o que pode abrir caminho para servidor de carreira. (PÁGINA 4)

Bolsonaro rebate críticas de prefeitos

Para presidente eleito, prefeitura que trocou médico brasileiro por cubano “quer ficar livre da responsabilidade”. (PÁGINA 5)

Traficante do Rio abala a Segurança do Paraguai

Após morte de jovem na cela de bandido brasileiro em Assunção, presidente demite cúpula da polícia

O traficante Marcelo Piloto é acusado de matar uma jovem de 18 anos com 16 facadas dentro do quartel onde está preso. Seu objetivo com o crime seria evitar a extradição para o Brasil. O comandante e o subcomandante da Polícia Nacional perderam os cargos por ordem do presidente paraguaio. (PÁGINA 10)

Colunistas

FERNANDO GABEIRA

No Brasil, o assunto é direto com Deus (PÁGINA 2)

DEMÉTRIO MAGNOLI

A enganação dos intelectuais (PÁGINA 3)

FERNANDA YOUNG

O país parou até para se dividir em dois (PÁGINA 3)

CACÁ DIEGUES

Resistência a financiar cultura é preconceito (PÁGINA 3)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Castello Branco é convidado para assumir Petrobrás

Ex-diretor do Banco Central e da Vale integrou equipe de Paulo Guedes durante a campanha

O economista Roberto Castello Branco foi convidado para assumir o comando da Petrobrás, afirmou à repórter Renata Agostini uma fonte graduada da equipe econômica do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Ex-diretor do Banco Central e da Vale, Castello Branco fez parte do time de especialistas que o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, reuniu durante a campanha para debater a formulação de propostas. É desejo do futuro governo que o atual presidente da Petrobrás, Ivan Monteiro, permaneça na administração. Há conversas para que ele assuma o comando do Banco do Brasil. Caso essa negociação se confirme, o comando da Caixa poderia ficar com os economistas Rubem Novaes ou Pedro Guimarães. Castello Branco é visto como homem de confiança de Guedes e seu nome já vinha sendo cogitado para o posto. Mas, como o trabalho de Monteiro à frente da Petrobrás era bem avaliado pelo futuro ministro da Economia, havia disposição para que ele permanecesse no comando da petroleira. Monteiro mostrou-se, contudo, reticente em permanecer. Conforme relato feito à reportagem, Monteiro argumentou que o trabalho de reestruturação financeira já havia sido feito e descreveu o desgaste a que se submeteu nos últimos anos como empecilho para sua confirmação.
(ECONOMIA / PÁG. B3O)

‘Nem oposição sistemática nem apoio automático’

Entrevista
Cid Gomes, SENADOR ELEITO PELO PDT-CE

Eleito para o Senado pelo PDT, Cid Gomes articula a criação de um bloco de oposição “programática” ao governo Bolsonaro que, de início, teria 17 dos 81 senadores, mas poderá unir Rede, PSB, PPS, PHS e PRB. “Não é nem oposição sistemática nem situação automática”, afirma. Se o PT quiser participar, diz, terá de fazer um “mea-culpa”.
(POLÍTICA / PÁG. A6)

Novatos dobram número de votos e gastam menos

Dos 513 deputados federais eleitos, 161, o que corresponde a 31%, são estreantes na política. Eles obtiveram 30% dos votos nominais, o dobro de 2014, e gastaram 18% dos recursos. As campanhas dos “novatos” custaram, em média, R$ 6 por voto, metade do que os veteranos desembolsaram. Mato Grosso e Rio são os dois Estados com a maior taxa de renovação: 63% e 52%, respectivamente.
(POLÍTICA / PÁG. A4)

Lucro de empresas tem quinta alta

O lucro líquido de 304 empresas com ações na Bolsa cresceu pelo quinto trimestre seguido. Os ganhos somam R$ 53,5 bilhões de julho a setembro, confirmando trajetória de recuperação econômica.
(ECONOMIA / PÁG. B1)

Brasileiros não têm verba de emergência

Dados divulgados pelo Banco Central mostram que, de cada cem brasileiros, apenas 46 são capazes de conseguir recursos extras de pelo menos R$ 1.520 em emergências.
(ECONOMIA / PÁG. B8)

Cida Damasco

Futuro governo tem de definir prioridades na economia e garantir articulação com o Congresso.
(ECONOMIA / PÁG. B6)

Notas & Informações

A ordem e a lei

Seria um grande equívoco entender o anseio pela ordem, manifestado nas urnas, como uma autorização para algum tipo de autoritarismo, seja em qual esfera for.
(PÁG. A3)

O custo do protecionismo

A indústria automobilística goza de privilégios tributários assegurados pelos sucessivos governos.
(PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Cresce número de barragens sob risco de ruptura no país

Relatório, o segundo após tragédia em Mariana (MG), aponta vulnerabilidade em 45 estruturas, contra 25 no ano anterior

Ao menos 45 barragens do Brasil estão vulneráveis e podem apresentar risco de rompimento. Os números são de relatório da ANA (Agência Nacional de Águas), com dados de 2017. No levantamento anterior, com informações de 2016, os casos preocupantes eram 25. A maioria das barragens vulneráveis se localiza no Nordeste, em especial na Bahia e em Alagoas. Mais da metade (25) das que correm risco são de responsabilidade do poder público — nove já estavam nessa condição em 2017, indicando que nada ou muito pouco foi feito para a recuperação dessas estruturas. Há casos de rachaduras, infiltrações, buracos, vertedores (estruturas que medem vazão da água) quebrados e falta de documentação que ateste a segurança. Mesmo com o aumento de 80% no número de reservatórios vulneráveis, a ANA diz acreditar que os dados ainda são sub dimensionados. Este é o segundo balanço após o desastre ambiental causado pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), de responsabilidade da Samarco. A tragédia, em 2015, causou a morte de 19 pessoas e poluiu o rio Doce. (Cotidiano B1)

Bolsonaro diz que Tereza Cristina tem toda a sua confiança

Ao comentar reportagem sobre relações de Tereza Cristina (DEM-MS) com a JBS, o presidente eleito afirmou que a futura ministra da Agricultura goza de toda a sua confiança”. “Também sou réu no Supremo, e daí?” (Mercado A13)

Expansão de vagas de medicina tem resultado incerto

Parte do Mais Médicos, a expansão de cursos de medicina deve começar a mostrar resultados só a partir de 2019, quando os primeiros alunos se formam. A interiorização, foco do programa, já é posta em dúvida. (cotidiano B4)

Relator deve mudar projeto para reduzir pressão sobre BC

O deputado Celso Maldaner (MDB-SC) agora pretende alterar projeto de lei que trata da autonomia do Banco Central. O texto, que pode ser votado ainda neste ano, deixaria de tratar da composição do Conselho Monetário Nacional. (Folhainvest A14)

‘Muito pouco do que se passa na internet é espontâneo’

Entrevista da 2ª – P.W. Singer

Táticas desenvolvidas por empresas como a Cambridge Analytica para segmentar eleitores, manipular fluxo de informações e espalhar notícias falsas foram disseminadas e são instrumento de líderes populistas, afirma o estrategista no centro de pesquisas New America e autor de livro recém-lançado sobre o assunto. (A10)

Leandro Colon

Eleito vê que fazer campanha é mais fácil que governar (A2)

Mônica Bergamo

MBL lançará braço no movimento estudantil (C2)

Editoriais

Reforço aos cofres

Sobre expectativa de receita com leilões do pré-sal (A2)

Renascimento psicodélico

Acerca de pesquisas para uso de drogas na medicina (A2).

Redação