Jornais do Brasil neste domingo 21 de outubro

Por - em 6 anos atrás 411

21 de outubro de 2018

O Globo

Manchete : Do lulismo ao bolsonarismo

As razões e histórias que fizeram eleitores mudarem seus votos

Corrupção, violência, decepção. As razões objetivas estão no discurso de quem já votou em Lula e no PT e hoje opta por Jair Bolsonaro. Mas um mergulho na história de vida desses brasileiros revela que cada um tem razões e experiências muito particulares, do passado militar à descoberta de autores conservadores, para renegar o lulismo e aderir ao bolsonarismo. (PÁGINAS 8 E 9)

No PT, a ordem é desconstruir; no PSL, falar só o indispensável

Líder nas pesquisas, Bolsonaro deve se expor o menos possível nesta reta final. Já Haddad vai investir na desconstrução do adversário, com crise digital e novos ataques. (PÁGINA 4)

Angústia eleitoral é tema de terapia de grupo

Com mediação de psicanalistas, sete pessoas, de 21 a 66 anos, debateram em São Paulo as angústias com o clima conflagrado da eleição. Brigas em família são comuns. (PÁGINA 16)

Bolsonaro defende fim da reeleição e Congresso menor

Candidato do PSL disse que, eleito, proporá reforma política que impeça segundo mandato para presidente, a começar por ele, e reduza em até 20% o Congresso. (PÁGINA 10)

Custo de mudar Previdência pode chegar a 100% do PIB

Especialistas calculam que a mudança de regime da Previdência da repartição para a capitalização, avaliada pelos dois presidenciáveis, pode custar até 100% do PIB. (PÁGINAS 35 e 36)

Colunistas

ELIO GASPARI

Chato eleitoral se divide em benigno e maligno (PÁGINA 12)

MERVAL PEREIRA

Urnas revelam adesão a valores burgueses (PÁGINA 2)

MÍRIAM LEITÃO

Falsos problemas racham o país, que tem desafios reais (PÁGINA 36)

LAURO JARDIM

Bolsonaro planeja fazer discurso da vitória em ‘live’ (PÁGINA 6)

BERNARDO MELLO FRANCO

Prêmio a quem dá licença para matar (PÁGINA 3)

————————————————————————————

O Estado de S. Paulo

Manchete : Bolsonaro quer Sérgio Moro no Supremo, diz Bebianno

Conselheiro do presidenciável e cotado para pasta da Justiça afirma que é preciso discutir ‘tabus’ como lei trabalhista

Cotado para ser ministro da Justiça em eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL), Gustavo Bebianno, presidente do partido e coordenador da campanha, diz que é preciso discutir “tabus” brasileiros, como a Previdência, o Supremo Tribunal Federal e a legislação trabalhista. Segundo ele, já se avalia indicar o juiz Sérgio Moro, titular da Operação Lava Jato em Curitiba, para ministro do STF. Para o conselheiro de Bolsonaro, há excesso de encargos para o empregador no Brasil e é preciso “olhar para quem dá certo”, como os EUA, onde “há menos direitos trabalhistas e maior oferta de empregos”. Bebianno já admite fazer alianças com o MDB e o DEM e vê o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como “bom nome” para conduzir a Casa em 2019. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Reforma com fim da reeleição

Jair Bolsonaro disse ontem que, caso seja eleito, pretende propor uma “excelente reforma política” e sugeriu a possibilidade de acabar com a reeleição. “No caso, começa comigo”, disse. (PÁG. A8)

Novo presidente terá de iniciar sucessão nas Forças Armadas

Logo depois de assumir o cargo, o novo presidente terá de iniciar a sucessão nas Forças Armadas. Enquanto na Marinha a escolha mais provável é o primeiro integrante do alto comando na ordem de antiguidade, no Exército e na Aeronáutica mais questões devem ser consideradas. A FAB poderá ter o primeiro comandante negro. As mudanças são esperadas para fevereiro. (POLÍTICA / PÁG. A7)

Menor e menos renovado, Centrão tenta manter poder

Com menos 22 deputados, pouca renovação e mais ligado a caciques, o Centrão trabalha para se manter no controle da Câmara na próxima legislatura, liderado por Rodrigo Maia (DEM-RJ). (POLÍTICA / PÁG. A10)

Eleito terá 1.190 vagas em conselhos de 138 estatais (ECONOMIA / PÁG. B5)

Previdência de militares pode ser poupada (ECONOMIA / PÁG. B6)

Investimento em infraestrutura é 70% estrangeiro

Do total de US$ 49,3 bilhões de investimentos privados anunciados para infraestrutura em 2017, os estrangeiros responderam por 70%. Em 2010, os estrangeiros foram responsáveis por 27% e as empresas brasileiras, por 73%. (ECONOMIA / PÁG. B1)

Tecnologia 5G ainda está distante do Brasil (LINK / PÁG. B8)

Foto-legenda : Moda militante

Camisetas de campanhas políticas à venda no mercado popular do Saara, no centro do Rio; na Rua 25 de Março, em São Paulo, somente uma banca na calçada vende cerca de 300 peças por dia com o rosto de Jair Bolsonaro. (POLÍTICA / PÁG. A9)

Eliane Cantanhêde

A polarização política chegou ao Itamaraty, com acusações mútuas de caça às bruxas e perspectiva de grandes mudanças em 2019. (PÁG. A6)

Vera Magalhães

Compromisso firme com o respeito às instituições e aos direitos civis é o que se espera de alguém que está com “uma mão na faixa”. (PÁG. A8)

Notas&Informações

Muito além da economia

O objetivo dos valores liberais não é simplesmente maximizar ganhos econômicos. É assegurar o exercício das liberdades individuais e políticas. (PÁG. A3)

Um toque de esperança

Os negócios vão mal, mas devem melhorar, acredita grande parte do empresariado. (PÁG. A3)

————————————————————————————

Folha de S. Paulo

Manchete : Empresa fez oferta ilegal de disparo de mensagens

A empresa Croc Services fez proposta de R$ 8,7 milhões à campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) para executar disparos maciços de mensagens instantâneas no aplicativo WhatsApp utilizando uma base de usuários fornecida por terceiros, relata Patrícia Campos Mello. Segundo a lei eleitoral, só é possível utilizar lista de usuários cadastrados pelo partido ou pelo candidato. O responsável pela área digital do PSDB na campanha, Marcelo Vitorino, afirma ter contratado um serviço só fornecendo telefones de militantes e membros da sigla, além de apoiadores que forneceram seus dados nas redes de Alckmin, o que é legal e custou R$ 495 mil. O sócio-diretor da Croc, Pedro Freitas, diz que não sabia que a prática era ilegal e só usou bases de partidos. Ele trabalhou para o tucano e para Romeu Zema, candidato do Partido Novo ao governo de Minas Gerais. A Croc é uma das quatro empresas que tiveram suas contas no WhatsApp barradas pelo aplicativo após a Folha revelar que empresários compraram pacotes de disparos de mensagens contra o PT e preparavam ação que favoreceria Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno. Com o financiamento empresarial proibido, a prática é investigada pela Justiça Eleitoral e pela Polícia Federal, neste caso abrangendo também a candidatura de Fernando Haddad (PT). Bolsonaro nega ter conhecimento da irregularidade e o PSL diz que pedirá investigação sobre as empresas. O caso da Croc é o segundo do tipo confirmado pelo PSDB. (Eleições 2018 A4)

Bolsonaro mira miséria do NE contra PT e o lulismo

Região onde a extrema pobreza mais cresceu e o PIB mais recuou desde a última eleição, o Nordeste deve ser o foco principal das políticas sociais de um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL). Ao atacar a crise, haverá tentativa de enfrentar a vantagem que o PT e o lulismo têm na região desde 2002. (Eleições 2018 A8)

Lei de proteção à mulher pode expor mais as vítimas

Com o pacote de leis recentemente aprovado, todos os casos de estupro terão de ser investigados e processados, mesmo que a vítima não queira. Em um sistema policial e judiciário de processos vexatórios à mulher, a medida pode ter efeito reverso (Cotidiano b1)

Eleições 2018

Reinaldo José Lopes

Caro general, o senhor é um macaco, assim como eu (B7)

O que pensam eleitores em dúvida para o 2º turno (A12)

Elio Gaspari

Perto do dia do voto, está à solta o chato eleitoral (A16)

Congresso será em 2019 palco de ‘terceiro turno’ (A11)

Após polêmica em show, Roger Waters critica presidenciável e agradece vaias (Ilustrada C1)

Editoriais

Sem começar do zero

A respeito do programa econômico de Bolsonaro (A2)

China profunda

Sobre campos de detenção em massa naquele país (A2).

Redação