Jornais do Brasil nesta quarta feira 8 de agosto

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08 de agosto de 2018

O Globo

Manchete : Governo federal gasta bilhões com informática em contratos sem licitação

Firmas de Brasília receberam 62,5% dos R$ 4,8 bi pagos em 2017 a empresas de TI

PATRIK CAMPOREZ E PEDRO HENRIQUE GOMES

Após varredura no sistema de compras do governo, com auxílio da Associação Contas Abertas, o GLOBO descobriu que, em 2017, a máquina federal desembolsou R$ 4,8 bilhões em contratos com empresas de informática para criar ou fornecer softwares e serviços de tecnologia a órgãos federais e, desse total, R$ 3 bilhões (62,5%) foram para firmas em Brasília, a maior parte em contratos sem licitação.

A capital tem 1.105 empresas de informática, uma espécie de vale do silício candango, duas vezes mais que o estado de São Paulo e 12 vezes mais que Santa Catarina. O GLOBO visitou endereços fornecidos em 70 contratos e constatou que as empresas dessa lista de pagamentos só existem no papel. O TCU apontou mais de 20 fragilidades nas contratações do governo na área de TI. Questionados, os ministérios fornecem diferentes explicações. (Pág.12)
Com Manuela, PT executa ‘estratégia triplex’

No primeiro encontro com Fernando Haddad após o anúncio da aliança entre PT e PCdoB, Manuela DÁvila disse que os dois estão preparados para vencer a eleição “em qualquer cenário”, inclusive sem Lula, evidenciando o que os próprios petistas já chamam de “estratégia tríplex”. (Pág. 4)
Incerteza política leva a recorde de leilões do Tesouro

A incerteza política e o cenário externo levaram o Tesouro a fazer, entre maio e julho, 42 leilões extraordinários de títulos, o maior número em 17 anos. O total das operações chegou a R$ 24 bilhões. Objetivo é segurar a disparada das taxas pagas aos investidores que aplicam recursos no Brasil. (Pág. 21)
´Pedro Doria

Será a primeira eleição da internet, ou a última da TV (Pág. 7)
Maria Ribeiro

Tudo me soou velho na sabatina dos candidatos (SEGUNDO CADERNO)
‘Mudanças podem demorar’ diz Amoêdo

ENTREVISTA

Candidato do partido Novo à Presidência, o engenheiro João Amoêdo coloca-se como um “outsider” que quer mudar o sistema político. (Pág. 6)
Condenados ao ócio só 4% dos presos trabalham no Rio

Apenas 4% da população carcerária do Estado do Rio trabalham, ante 15% da média nacional. Ainda assim, menos da metade desse grupo exerce o ofício fora dos presídios. Estado elabora decreto para obrigar empresas que participem de licitação a contratar detentos. (Pág. 14)
Presidente Iván Duque toma posse e vai revisar acordo com Farc (Pág. 26)

Vice-presidente de Cristina Kirchner é condenado por corrupção (Pág. 5)

Aneel quer aumentar subsídios pagos pelos consumidores (Pág. 24)

Nos 12 anos da Lei Maria da Penha, país registra série de assassinatos (Pág. 28)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: PT faz alianças com siglas que apoiaram o impeachment

Acordos nos Estados envolvem MDB, PSD, PTB, PR e Rede, além do PSB

O PT se aliou em 15 Estados a partidos que apoiaram o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff e integraram o governo Michel Temer. O PT será cabeça de chapa ao governo de seis Estados em coligações com siglas classificadas por militantes e dirigentes petistas de “golpistas”. Na mão inversa, outros nove candidatos a governador de partidos que votaram pelo afastamento de Dilma vão ter o apoio do PT. Desses nove, há filiados ao MDB, PSD, PTB, PR e Rede. Outros quatro são do PSB, partido que, em 2016, orientou voto favorável ao afastamento da presidente cassada e teve ministério no governo Temer. Agora, porém, o PSB fechou acordo nacional com o PT para não se aliar formalmente a nenhum candidato à Presidência. A neutralidade dos socialistas isolou outro postulante ao Planalto que disputaria votos no campo de esquerda, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Para a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, não há contradição entre as conveniências eleitorais do partido e o discurso da direção. “Em todos esses casos, tem apoio a Lula e uma autocrítica, inclusive”, disse. (POLÍTICA / PÁG. A4)

PSL reforça Bolsonaro com candidatos em 13 Estados

Numa articulação para reforçar a campanha presidencial do deputado Jair Bolsonaro, o PSL lançou 13 candidatos próprios a governador nas eleições deste ano. Levantamento do Estado identificou que o partido terá candidatos a governador no Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Paraná, Piauí, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. A estratégia é aumentar a exposição na propaganda de rádio e TV. (PÁG. A4)

MPF processa deputados por farra fiscal

Em uma situação incomum, o Ministério Público Federal em Brasília entrou com ações contra deputados distritais que deram parecer favorável a projetos que aumentam o buraco no orçamento do Distrito Federal sem calcular o impacto financeiro. (ECONOMIA / PÁG. B6)

‘Política de austeridade não funcionou’

Responsável pelo programa econômico do candidato Guilherme Boulos (PSOL), Marco Antonio Rocha defende a revogação do teto de gastos e a cobrança progressiva do imposto da renda. Na primeira da série de sabatinas promovida pelo Estado e a FGV/Ibre, o economista disse que a Previdência tem de ser vista como uma ferramenta de desenvolvimento econômico que tem custos: “É um gasto-chave, não tem de ser vista meramente como um déficit contábil”. (PÁG. A8)

STF arquiva ação penal mais antiga da Corte

O ministro Celso de Mello mandou arquivar por falta de provas ação penal que tramitava desde 2003 e tinha como réu Valdir Raupp (MDB-RO). O senador foi condenado em 1.ª instância, em Porto Velho, por peculato. O delito teria ocorrido na década de 1990. (POLÍTICA / PÁG. A9)

Verba para crédito de imóvel usado acaba (ECONOMIA / PÁG. B5)

Senado da Argentina vota lei sobre aborto (INTERNACIONAL / PÁG. A10)

Vera Magalhães

As campanhas dos adversários de Jair Bolsonaro (PSL) ainda não chegaram a um consenso sobre a melhor maneira de confrontar o líder nas pesquisas. (PÁG. A6)

Notas & Informações

Dúvidas e certezas na eleição

Se por um lado há dúvida sobre qual seria o melhor desfecho da eleição, por outro há certeza de qual seria o pior: o triunfo da truculência, da boçalidade, do desafio às instituições e do populismo irresponsável. (PÁG. A3)

Os juros e a incerteza política

A campanha é parte indisfarçável das preocupações. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Bolsonaro propõe ensino a distância contra marxismo

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) propôs implantar o ensino a distância como solução contra o marxismo. “Pode ser para o ensino fundamental e médio, até universitário.” Ele disse ainda que a ideia ajudará a baratear a educação no país. (Poder A9)

Juizes reclamam ao STF de insuportável perda monetária

Painel

Nove associações de juizes e procuradores pedem ao STF a aprovação de reajuste de 16,3% em seus salários. A falta dele, dizem, condenaria os magistrados a serem os únicos a sofrerem a dureza da inflação. (Poder A4)

Editoriais

Partido do governo

Sobre custos da formação de coalizões partidárias.

Idas e vindas

Acerca de estratégias jurídicas e eleitorais de Lula. (Opinião A2).

Redação