Jornais do Brasil neste domingo 18 de março

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jornais18 de março de 2018

O Globo

Manchete : Fundos de pensão vão investir R$ 66 bi até 2022

Queda de juros leva entidades a diversificar para garantir benefícios

Ajuste nas carteiras ocorre no momento em que o país tem a menor taxa de investimento da história

Com os juros no menor patamar já registrado no país, os fundos de pensão, que representam 12,5% do PIB, terão que buscar investimentos mais rentáveis, e mais arriscados, para garantir os benefícios de seus participantes, como o mercado de ações. O país tem hoje a menor taxa de investimento de sua história. Um grupo de 250 entidades de pequeno e médio porte, que tem cerca de 70% do patrimônio em títulos públicos, deve realocar R$ 66,5 bilhões até 2022. O impacto na economia deve ser ainda maior, já que os grandes fundos de estatais não entraram nessa conta. (PÁGINA 25)

Apostas já movem bilhões de reais no país

Diante do potencial econômico de uma atividade considerada clandestina, mas que hoje movimenta R$ 20 bilhões por ano, cresce o debate no Congresso para regulamentar o jogo. A proposta para legalizar cassinos em resorts é a que está mais próxima de ser votada. (PÁGINA 3)

Facebook suspende consultora eleitoral

O Facebook suspendeu a Cambridge Analytica por colher ilegalmente informações de mais de 50 milhões de usuários, e que seriam usadas mais tarde na campanha de Donald Trump. (PÁGINA 33)

De onde vêm as Marielles

Curso pré-vestibular da Maré, onde estudou a vereadora, vem transformando a comunidade e a vida de seus moradores

Criado há 20 anos, o curso pré-vestibular da Maré já levou às universidades 1.600 estudantes. Marielle Franco, morta na quarta passada, é a mais conhecida deles. Nos agradecimentos de sua dissertação de mestrado, ela cita o “bonde de intelectuais da favela”. O curso transformou a vida da mestre em psicologia Elisangela Ribeiro, filha de um motorista e uma doméstica que foi a primeira pessoa da família a ingressar no ensino superior. (PÁGINA 13)

Colunistas

MERVAL PEREIRA

Assassinato de Marielle exacerba radicalismos. (PÁGINA 4)

ASCÂNIO SELEME

Temos culpa pelo avanço dos maus políticos. (PÁGINA 8)

DORRIT HARAZIM

País deve a Marielle votar com zelo para vereador. (PÁGINA 10)

ELIO GASPARI

Execução é recado da bandidagem a Braga Netto. (PÁGINA 5)

BERNARDO MELLO FRANCO

Marielle temia mais violência policial com intervenção. (PÁGINA 2)

CACÁ DIEGUES

Vereadora é heroína ao lado de Zumbi e Chico Mendes. (PÁGINA 11)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Temer decide disputar a reeleição e avisa aliados

Presidente afirmou a interlocutores estar disposto a defender legado na campanha e buscar novo mandato

O presidente Michel Temer afirmou a pelo menos três interlocutores estar decidido a buscar em outubro um novo mandato, informa o BR18, novo site de notícias do Grupo Estado com foco na eleição. Apesar da elevada rejeição apontada nas pesquisas, Temer entende que ninguém melhor do que ele será capaz de defender seu legado. Assessores entusiastas da reeleição avaliam que a recuperação da economia e outras medidas que o governo pretende adotar até o final deste atual mandato podem alavancar seus índices de aprovação. A tendência dentro do Planalto é de que essa decisão por enquanto não seja anunciada em caráter oficial porque, conforme a legislação, o presidente pode concorrer à reeleição sem ser obrigado a deixar o cargo em abril, como acontece, por exemplo, com governadores e ministros. Com isso, evita também a politização das futuras ações de seu governo. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Decisão afeta ministro

Principal afetado pela decisão de Temer de concorrer à reeleição, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmou ontem que baterá o martelo sobre entrar ou não na disputa até abril, prazo final para deixar o cargo. (PÁG. A4)

Entrevista – Persio Arida

ECONOMISTA

O PLANO ARIDA DE ALCKMIN

Coordenador do programa econômico de Geraldo Alckmin, Persio Arida diz a David Friedlander e Renata Agostini que, se eleito, o tucano vai tocar no primeiro ano de governo um pacote de reformas do Estado, da Previdência e tributária e conclui: “Não faz sentido dar benefícios fiscais para os mais ricos”. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B4)

País soma 182 ativistas e políticos mortos em cinco anos

Os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes refletem um aumento nos ataques a políticos e ativistas sociais no País. Só em 2018, já foram mortas 12 pessoas por crime de mando, o dobro do registrado no mesmo período de 2017. Em cinco anos, já são 182 mortes, relata Leonêncio Nossa. (METRÓPOLE / PÁG. A16)

Bilhete aéreo não cai com mala cobrada (ECONOMIA / PÁG. B5)

Eliane Cantanhêde

Solução para acabar com prisão após condenação em segunda instância é sofisticada. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Notas&Informações

Petrobrás em faxina e reforma

Mais que a faxina, indispensável para a remoção do lixo do petismo, um enorme trabalho de reforma e reconstrução vem sendo feito pela direção da Petrobrás. (PÁG. A3)

Lula e a História

Ao contrário do que aposta Lula, condenado por corrupção, a História não perdoa. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Banco e cervejaria recebem maiores descontos no Refis

Condições vantajosas do programa levaram empresas a fazer empréstimos para negociar dívidas com governo

Bancos e cervejarias que aderiram ao Refis, programa de parcelamento de dívidas tributárias,negociaram descontos que ultrapassaram 50% do montante devido ao governo federal. Há casos similares em grandes empresas de outros setores, como a Braskem e a Volkswagen. A Folha obteve a listadas maiores adesões via Lei de Acesso à Informação. Os dados são públicos pois se referem à Dívida Ativa da União. Lançado no início do ano passado, o Refis foi aprovado pelo Congresso com condições mais vantajosas do que pretendia o governo. O setor bancário concentrou os maiores descontos. Itaú, Safra, Santander e Rural abateram mais da metade de suas dívidas. No ramo de bebidas, que sofreu com a retração do consumo na recessão, a opção foi parcelar o débito em mais prestações — até 145. “Atendi empresas que preferiram tomar empréstimo para aderir”, afirma o advogado Edison Fernandes, que é ex-conselheiro do Carf. A renegociação é um meio de encerrar longas disputas com o fisco, diz em empresas que optaram pelo programa – Com o Refis, o governo federal renunciou a pelo menos R$ 11,7 bilhões. (mercado a17)

Em 1ª aparição, interventor cala sobre Marielle

Em sua primeira aparição pública após o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), o interventor na segurança do Rio, general Walter Souza Braga Netto, não falou sobre o assunto. O Exército tem usado a Vila Kennedy como laboratório de ação em favelas, mas o avanço é limitado. A Folha encontrou pontos de venda de drogas em áreas já patrulhadas. (Cotidiano B1)

Governo revoga exigência de curso e exame teórico para renovar CNH (Cotidiano B3)

‘Democracia na Venezuela precisa ser restaurada’

Entrevista – Juan Manuel Santos

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse à Folha que o ditador Nicolás Maduro deve reconhecer a crise venezuelana e aceitar ajuda humanitária. Para Santos, o Brasil é um aliado nas negociações de paz em seu país. Ele, que deixará o governo em agosto, chega a Brasília na noite desta segunda (19). (Mundo a16)

Dráuzio Varella

Prevenção no SUS deveria priorizar saúde da família

Sentir um perfume agradável ou ter aula de arte faz bem para qualquer mortal. Mas dizer que assim evitaremos doenças, internações e cirurgias é desonestidade intelectual, é abusar da credulidade humana. (Ilustrada C6)

Editoriais

Leia “A democracia de Putin”, sobre a eleição presidencial na Rússia, e “Quatro anos”, acerca de feitos notáveis e excessos da Operação Lava Jato. (Opinião a2).

Redação