Jornais do Brasil nesta quarta feira 13 de dezembro

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13 de dezembro de 2017

O Globo

Manchete : Julgamento de Lula em janeiro antecipa quadro eleitoral

PT se queixa de perseguição do TRF-4 no caso do tríplex do Guarujá

Se for condenado, ex-presidente ficará inelegível

O Tribunal Regional Federal da 4a. Região marcou para 24 de janeiro o julgamento do ex-presidente Lula no caso do tríplex do Guarujá. Com isso, a sentença deverá sair antes do início do prazo de registro de candidaturas, antecipando o quadro da campanha de 2018.

Se for condenado em segunda instância, Lula será considerado inelegível pela Lei da Ficha Limpa, e terá de tentar recursos judiciais. Petistas acusam o TRF-4 de perseguição. Os tucanos acham que, se condenado, Lula “estará morto” (Págs. 3 e 4) e (Merval Pereira e Lydia Medeiros)

Rio corta R$ 500 milhões do orçamento da PM (Pág. 9) ====================

Poupadores receberão à vista até R$ 5 mil

O acordo entre os bancos e os poupadores, anunciado ontem, prevê que as indenizações até R$ 5 mil serão pagas à vista, e as demais serão divididas em até cinco parcelas semestrais, no prazo máximo de 3 anos.

Terão direito ao ressarcimento os que entraram com ações coletivas e individuais contra perdas com planos econômicos até o fim de 2016. (Pág. 17)

Adesão pela internet

O poupador terá de aderir ao acordo pela internet em até 2 anos. Veja como proceder para receber o dinheiro. (Pág. 17)

Cresce pressão sobre Trump

Grupo que já reúne mais de cem congressistas americanos pede investigação de denúncias de abusos sexuais atribuídos a Donald Trump. Senadores democratas querem que ele renuncie. (Pág. 22)

Temer já admite reforma em 2018

O presidente Temer reconheceu que a votação da reforma da Previdência poderá ficar para fevereiro de 2018. Perguntado sobre o que falta, afirmou: “Votos”. (Pág. 19)

Altamira, a capital dos assassinatos

Em dez anos, Altamira (PA) alcançou o posto de cidade mais violenta do país: em 2015, a taxa de homicídios foi de 124,6 por 100 mil habitantes, bem à frente do Rio (23,4) e de São Paulo (13,5).

Grande parte das mortes é atribuída a guerras entre traficantes. Especialistas dizem que explosão de violência está atrelada ao crescimento desordenado do lugar. (Pág. 8)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: TRF-4 marca julgamento de recurso de Lula para janeiro

Eventual condenação imposta no caso do triplex do Guarujá pode antecipar campanha presidencial de 2018

O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) marcou para 24 de janeiro o julgamento do recurso apresentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após sua condenação por ter supostamente recebido propina da OAS no caso do triplex do Guarujá (SP). Em julho, Lula foi sentenciado a 9 anos e 6 meses pelo juiz Sérgio Moro por corrupção e lavagem de dinheiro. Se a condenação for confirmada pela 8.ª Turma do tribunal de apelação, o ex-presidente poderá se tornar inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Lula lidera as pesquisas de intenção de voto para a disputa pelo Planalto. A eventual confirmação da condenação ou o sucesso do recurso de Lula influenciará na definição de candidaturas. O petista já disse que vai recorrer a todas as instâncias. Lula também poderá ser preso. Com base em jurisprudência firmada pelo STF, condenados em 2.ª instância podem ter a pena executada. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Vazamentos levados a sério

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou ontem que encaminhou à Polícia Federal todos os casos de vazamento de informações constantes em delação premiada sobre os quais teve conhecimento. (PÁG. A6)

Governo cobra ministros e distribui cargos por Previdência

Com apenas uma semana para aprovar a reforma da Previdência ainda este ano, o presidente Michel Temer quer que os ministros da Educação, Mendonça Filho (DEM), da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), e dos Transportes, Maurício Quintella (PR), obriguem seus deputados a votar a favor da proposta. Em outra frente, intensificou a negociação de cargos e a liberação de emendas. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)

Temer quer votar tributária em 2018

Michel Temer pediu à equipe econômica que o texto com novas regras tributárias fique pronto no início do ano. Para driblar resistências, o governo pode flexibilizar proposta de mudança no PIS/Cofins. (PÁG. B4)

Bolsonaro viu Hugo Chávez como uma ‘esperança’

Entrevista de Jair Bolsonaro ao Estado, há 18 anos, na qual ele elogia o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, repercute nas redes sociais. O deputado disse que tema é “jogo sujo”. Em reportagem que tratava da visita de Chávez ao País, em 1999, Bolsonaro disse que ele era “esperança para a América Latina” e “gostaria muito que sua filosofia chegasse ao Brasil”. A entrevista pode ser lida no estadao.com.br. (POLÍTICA / PÁG. A5)

Bolsonaro viu Hugo Chávez como uma ‘esperança’

Entrevista de Jair Bolsonaro ao Estado, há 18 anos, na qual ele elogia o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, repercute nas redes sociais. O deputado disse que tema é “jogo sujo”. Em reportagem que tratava da visita de Chávez ao País, em 1999, Bolsonaro disse que ele era “esperança para a América Latina” e “gostaria muito que sua filosofia chegasse ao Brasil”. A entrevista pode ser lida no estadao.com.br. (POLÍTICA / PÁG. A5)

Agripino Maia vira réu

O STF aceitou denúncia contra o senador e presidente do DEM, José Agripino Maia, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de ter beneficiado a OAS durante a construção da Arena das Dunas (RN). (PÁG. A7)

Foto-legenda: À espera de Marcelo

Depois de ficar 2 anos e meio preso, Marcelo Odebrecht volta para sua casa, na zona sul de São Paulo, na próxima terça-feira, onde cumprirá prisão domiciliar. Ele trocará a cela de 12 metros quadrados da Superintendência da PF em Curitiba pelo imóvel de 3 mil metros quadrados, avaliado entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões. Vizinhos de condomínio temem que sua volta altere a rotina. (POLÍTICA / PÁG. A8)

Vera Magalhães

Aliados de Lula usarão a marcação do julgamento para intensificar discurso de que a Lava Jato virou apenas perseguição. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Notas & Informações

Juros dependem das reformas

Reformas podem abrir caminho a juros mais favoráveis ao crescimento econômico, avisa o BC, mas reformas emperradas podem produzir o efeito contrário. (PÁG. A3)

Os cortes nas estatais

Empresas estatais federais estão sendo lentamente saneadas e encolhendo. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Acordo libera em 2018 até R$ 5 bilhões a poupadores

Indenizações decorrem de perdas com planos dos anos 1980 e 1990

Depois de quase três décadas de disputas, bancos e poupadores divulgaram o cronograma das indenizações decorrentes de perdas de planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 (Bresser, Verão e Collor2). Os pagamentos se estenderão por até três anos e injetarão aproximadamente R$ 12 bilhões na economia. Os poupadores receberão à vista indenizações de até R$ 5.000. Os que tiverem direito a valores superiores a essa quantia receberão em parcelas —uma entrada e o resto em de três a seis pagamentos semestrais. A parcela única e a segunda parcela devem injetar na economia de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões já em 2018, conforme estimativa da Frente Brasileira dos Poupadores. Para valer, o acerto precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal. Espera- se que a decisão da corte saia ainda neste ano. Após o aval do STF, começará a fase de adesões ao acordo, que pode durar até dois anos. Os poupadores terão de fazer sua opção em uma plataforma digital. Quem ingressar abre mão de questionar o ressarcimento na Justiça. (Mercado A17)

Tribunal marca julgamento de Lula para o dia 24 de janeiro

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região marcou o julgamento do ex-presidente Lula (PT) no caso do tríplex para o dia 24 de janeiro. A informação foi antecipada por Mônica Bergamo. Condenado a nove anos de prisão, o petista terá recurso analisado em segunda instância. Se a sentença for confirmada, ele pode ficar inelegível. A defesa criticou a tramitação em tempo recorde e a “falta de isonomia”. (Poder A10)

Perícias indicam superfaturamento que Odebrecht nega

Ao menos 15 perícias de tribunais de contas e da PF contestam versão da Odebrecht de que não superfaturou obras incluídas em sua delação. A soma das irregularidades passa de R$ 10 bilhões —o acordo prevê indenização de R$ 6,8 bilhões. A empreiteira diz que ainda colabora para calcular os danos ao erário. (Poder A4)

Foto-legenda: Lugar de sobra

Michel Temer pediu a empresários, em evento no Planalto, que eles pressionem os congressistas a aprovarem a reforma da Previdência; segundo o presidente, ‘a imprensa toda brasileira, sem exceção, está apoiando, então a hora é agora’ (Mercado A22)

BC atribui inflação abaixo da meta ao preço de alimentos

O Banco Central culpou a queda do preço dos alimentos pelo inédito e provável resultado abaixo do piso da meta de inflação para 2017, fixada em 4,5°/o com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Na semana passada, o BC reduziu a 2,9°/o a projeção para o ano. (Mercado A23)

Mercado Aberto

Reunião para acertar recuperação da Oi durou 20 minutos

Credores da Oi gostaram de ouvir do diretor-executivo, Eurico Teles, que nenhum dos interessados na empresa ficaria insatisfeito com o plano de recuperação. A conferência para aceitar os termos durou 20 minutos. Ele deve ser votado no dia 19. (Mercado A18)

Futuro ministro pede indiciamento de Rodrigo Janot

Relator da CPI da JBS, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) propôs o indiciamento do ex-procurador-geral da República. “Houve uma conspiração para afastar o presidente”, disse ele, que assume amanhã a Secretaria de Governo, pasta que cuida da articulação política da gestão Temer. (Poder A6)

SP tem 30% da rede de ensino abaixo da média do Enem

Levantamento da Folha mostra que 3 em cada 10 escolas de SP não superaram a média das redes estaduais do país no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2016. O Estado fica atrás de outros cinco. Para a gestão Alckmin (PSDB), o exame é impróprio para avaliar as redes de ensino. (Cotidiano B1)

Editoriais

Leia ‘“Manu militari’” , sobre abusos na condução coercitiva de suspeitos, e “Falácias do adiamento” , acerca da votação da reforma da Previdência. (Opinião A2).

Redação