De caçadores à caça

Por - em 8 anos atrás 804

Ressalvando o princípio constitucional da presunção da inocência, art. 5°, inciso LVII da Constituição Federal: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, todos os paraibanos no Congresso Nacional que condenaram e afastaram a presidenta Dilma Rousseff do cargo por crime de responsabilidade, estão envolvidos em denúncias e/ou respondendo processos junto ao STF ou ao STJ.

José Maranhão recebeu doação de 900 mil reais em sua campanha para o Senado em 2014 do então presidente nacional do PMDB, atual Presidente do Brasil em exercício, Michel Temer, oriundos de duas empreiteiras envolvidas no escândalo da Lava Jato: OAS e Andrade Gutierrez. Cássio Cunha Lima responde no STF por desvios de recursos e lavagem de dinheiro na campanha eleitoral de 2006 e compra de votos, no conhecido escândalo do ‘dinheiro voador’. Raimundo Lira, presidente da comissão especial que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, doou R$ 810 mil em recursos que não haviam sido incluídos em sua declaração de bens enviada à Justiça Eleitoral em 2009. Doação, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi feita em dinheiro à chapa na qual ele era suplente para o Senado. Aguinaldo Ribeiro é alvo de inquérito na operação Lava Jato e de inquérito que investiga crime na Lei de Licitações. Benjamin Maranhão é réu em ação por formação de quadrilha e alvo de inquérito que investiga crimes na Lei de Licitações. Efraim Filho é alvo de inquérito que investiga crime na Lei de Licitações. Hugo Motta é apontado como suspeito de destinar recursos da verba de representação para empresa que emite notas fiscais frias. Manoel Júnior é citado no relatório final da CPI da Pistolagem, que investigou grupos de extermínio no Nordeste, em 2005. Pedro Cunha Lima teria recebido R$ 1 milhão ilícito de empresas da Lava Jato para utilizar na campanha eleitoral de 2014. Rômulo Gouveiaé alvo de ação penal por crime na Lei de Licitações e por captação e gastos ilícitos na campanha de 2014, e é alvo de três ações civis por improbidade administrativa. Veneziano Vital do Rego é réu em ação penal por crimes de responsabilidade e crimes contra Lei de Licitações, alvo de inquéritos no STF. Wilson Santiago Filho teria usado verba indenizatória para gastos do partido e está envolvido em suposto esquema de lavagem de dinheiro.

Faça o seu juízo!