Para João, debandada do PSB é ‘consequência de ação impensada’
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O governador João Azevêdo (PSB), nesta quinta-feira (19), comentou a renúncia do presidente do partido em João Pessoa, Ronaldo Barbosa. Para o socialista, a saída é fruto da destituição do presidente estadual socialista, Edvaldo Rosas após uma renúncia coletiva da executiva da legenda.
“Filiados anunciando a saída do partido, prefeitos anunciando a saída, presidentes de diretórios entregando o cargo porque com certeza não foi a melhor maneira nem a melhor forma de conduzir uma questão interna do partido”, afirmou relembrando a saída de outros políticos.
O governador continuou: “primeiro se é uma questão interna ela tem que ser resolvida internamente. Por maior respeito que eu tenho a todos vocês, eu jamais trataria de um problema primeiro com vocês para depois levar ao partido e eu acho que esse foi o grande erro”, arrematou.
O próprio Azevêdo deve estar de saída do ninho socialista. Na última quarta-feira, ele revelou ao portal Paraiba.com.br que já tem reuniões marcadas para a próxima segunda com os representantes de cinco partidos: PT, PCdoB, PMN, PDT e Rede.
A saída de Barbosa foi anunciada em uma carta endereçada ao diretório municipal e filiados do partido alegando não concordar com a dissolução e posterior intervenção no comando da legenda socialista que culminou com a derrubada do ex-presidente Edvaldo Rosas.
“Com diversos companheiros e companheiras, junto com a população, elegemos João Azevedo. Repito, JUNTOS! Não cabem afirmativas “que eu elegi 22 deputados” ou que eu elegi “o Governador”. O maior problema na política é quando o singular busca substituir o plural. O singular nega a história, nega o sujeito histórico, nega o papel do coletivo. A quem prega este singular tem meu repúdio“, diz no documento.
Redação