No final de reinado presidente da Câmara de Picuí concede aumento a funcionários.
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Na noite desta segunda feira (12), a Câmara Municipal de Picuí, Seridó paraibano, aprovou pela maioria dos seus pares presentes, Projeto de Lei apresentado de surpresa na sessão anterior pelo atual Presidente Aldemir Alves de Macedo (Avante), que no apagar das luzes, concedeu reajuste de 7% aos servidores da casa.
Com a aprovação do Projeto em tela, o presidente do Legislativo Mirim fere o art. 21 da Lei de Responsabilidade Fiscal, quando afirma em seu parágrafo único que é nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou Órgão.
O vereador Vidal Negreiros (PTB) que assume os destinos do Poder Legislativo Municipal a partir de janeiro próximo, reafirmou que não é contra qualquer tipo de reajuste para os funcionários da Casa Francisco Eduardo de Macêdo, que por sinal são merecedores de muito mais, e sim a forma como o atual presidente apresentou a propositura. “Lamento que o atual presidente que nunca lembrou de conceder tal reajuste durante sua administração, só agora que se prepara para transição de seu mandato, sem consultar seus colegas de bancada, e principalmente a mim que serei seu sucessor a partir de janeiro tenha colocado essa matéria, sem a aprovação do orçamento da Câmara referente ao exercício de 2019, mesmo existindo no momento disponibilidade financeira dentro do limite prudencial”. Disse.
O que chamou a atenção foi a falta de solidariedade de seus colegas vereadores de bancada com a preocupação de Vidal, no que se refere ao ato oportunista e desleal do atual presidente, fato que o deixou bastante chateado.
Já não bastasse a quebra de compromisso político com seus colegas, procrastinação de decisão judicial e várias denúncias feitas pelos vereadores da situação junto ao TCE-PB e MPPB para apurar possíveis irregularidades em sua polêmica administração, agora no final de seu reinado o “Menino Traquino” repete a prática de sua trajetória política e dar mais uma canelada por trás no seu “companheiro de grupo político”. Quem tem um aliado desse não precisa de adversário.
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