Bolsonaro se encontra nesta quinta com João Azevêdo e governadores do Nordeste.

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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) se reunirá nesta quinta-feira (9), às 15h, com os governadores dos estados do Nordeste, no Palácio do Planalto, em Brasília. Essa será a primeira vez que o pesselista se encontrará com os gestores do Nordeste, única região do País em que Bolsonaro foi derrotado nas urnas e que tem se mostrado contrária a diversas pautas defendidas pelo governo federal, como a reforma da Previdência. Nesta agenda, o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), confirmou presença.

Bolsonaro encontrou 21 governadores e quatro vices, incluindo a do Estado, Lígia Feliciano (PDT), nesta quarta-feira (9). O encontro ocorreu na residência oficial do Senado, com a participação do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e de líderes partidários. Com a expectativa de que o governo anunciasse medidas objetivas de socorro aos Estados, os governantes saíram frustrados do café da manhã.

Em carta ao presidente, eles cobraram seis ações do governo, mas não receberam qualquer compromisso com a pauta como resposta. A única promessa foi uma análise das demandas em uma semana.

A grande expectativa era sobre o Plano Mansueto, programa em elaboração pela equipe econômica com a promessa de permitir que Estados possam tomar dinheiro emprestado com aval da União. Com agenda no Rio, Bolsonaro saiu sem adiantar qualquer detalhe sobre o plano. “A grande realidade: estamos no mesmo barco e o mar não é de almirante. Se dermos as mãos e focarmos naquilo que interessa para o nosso Brasil, poderemos sair da situação que estamos”, afirmou.

Os seis pontos defendidos pelos governadores são: o chamado Plano Mansueto; compensação por perdas com a Lei Kandir (que desonera as exportações de tributos estaduais); manutenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb); aprovação da securitização da dívida dos Estados; extensão dos ganhos com o megaleilão do pré-sal aos Estados; e apoio à PEC da redistribuição do fundo de participação dos Estados.

Redação com JC Online