Em Cuité-PB, três pré-candidaturas devem disputar a Prefeitura

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Se mantidas as pretensas candidaturas a Prefeitura de Cuité para as eleições do próximo ano, o maior município da região poderá ter um marco na sua história. Três nomes devem ser apresentados como opções ao eleitorado. Até poucos dias, apenas duas candidaturas estavam definidas, a do atual prefeito Charles Camaraense (Cidadania), candidato natural à reeleição, e a da ex-prefeita Euda Fabiana (MDB).

Uma terceira via que antes era vista como impossível, foi anunciada recentemente e já ganha forma pelas mãos do vice-prefeito Eliú Pessoa (PP). Durante a semana o presidente da Câmara Renan Furtado (PR), lançou seu nome para ser avaliado dentro de seu grupo, liderado pelo casal Bado e Euda, mas segundo ele sem divergência com os mesmos.

Atual presidente da Câmara Municipal, Renan colocou o nome à disposição e deve seguir com a ideia, inclusive, já tá na caça a apoios. De família tradicional política, ele consegue um feito que as demais candidaturas, uma menor rejeição do eleitorado.

Apesar de estar no poder, o atual prefeito sofre o desgaste natural do mandato. Promessas não cumpridas, eleitores insatisfeitos, rompimentos. Tudo isso pesa contra. Todavia, tem a ‘máquina’ na mão e o poder de atrair adesões.

Prefeita por dois mandatos, Euda saiu do poder com a imagem manchada por processos impetrados por seus opositores. Embora tenha provado inocência e esteja com a ficha limpa, não tem apoios importantes e estratégicos, como Estado e Município. Após perder as eleições de 2018, quando se candidatou a deputada estadual, chega com desgaste em 2020.

Eliú, duas vezes vereador e atual vice-prefeito, rompeu com o gestor nos primeiros meses de mandato. Desapareceu do cenário político e só reapareceu, de forma tímida, nas eleições de 2018. Agora, após bater o pé e encarar como real a possibilidade de uma terceira via, ressurge entre o eleitorado com posicionamento de opositor ao prefeito.

Que venha 2020 e suas candidaturas. Quem ganha é o povo. Assim, Cuité sai da gangorra que por anos deixou a população praticamente sem opções.

Redação com Flávio Fernandes