Um sonho de mais de 50 anos próximo a se tornar realidade no Curimataú paraibano

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Com uma extensão de 24 km e tráfego médio diário segundo o DER-PB de cerca de 340 veículos entre automóveis, camionetas, ônibus, caminhões e motos, a PB 151, estrada que liga às cidades de Picuí a Nova Floresta no Curimataú paraibano, está prestes a ser pavimentada.

A esperança de um sonho de mais de 50 anos começa a ser alimentada pela população envolvida através da determinação e consequente autorização do governo João Azevedo (PSB).

A roda não começou agora, e a história não pode ser esquecida, pelo egoísmo e ingratidão daqueles que pensam que pode tudo. Não se trata de ressuscitar defuntos, mas sim de reconhecer o trabalho de lideranças regionais que marcaram época e deixaram sua contribuição ao desenvolvimento do Curimataú e Seridó paraibano.

Nesse raciocínio e sem a pretensão de tirar mérito das lideranças atuais, é justo lembrar o início da luta pela pavimentação da estrada em tela, a qual começou com os deputados Antônio Medeiros e Armando Abílio, conforme proposituras arquivadas na Assembleia Legislativa da Paraíba, em seguida abraçada pela deputada Gilma Germano (PPS), e atualmente pelo deputado Buba Germano (PSB), pleito esse sempre reivindicado repetidas vezes por prefeitos, vereadores entre outras lideranças nos últimos 30 anos.

Não se pode esquecer também do esforço do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), para pavimentar o trecho em tela, o qual deixou toda parte de projeto pronto, porem não foi efetivado em virtude da não liberação do empréstimo da Paraíba junto a bancos internacionais. A população é sábia e reconhece sua história através da participação e luta de todos.

A PB 151 era conhecida como a “estrada do sisal e do caju” e agora conhecida também como “estrada do maracujá”, por ser responsável pelo escoamento da produção dos produtos agrícolas da zona rural de Picuí e Nova Floresta.

O pleito é a principal demanda do Distrito de Santa Luzia, em Picuí, comunidades adjacentes e municípios vizinhos que vão se beneficiar com a ação.

 Por José Onildo de Negreiros