Em Cuité-PB, Sindicatos e movimento sociais vão as ruas em protesto a reforma da previdência.

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sindicato machaNesta sexta-feira (22), trabalhadores de todo o País foram as ruas para dizer não a reforma da Previdência do governo Bolsonaro (PSL) e em defesa da aposentadoria. O Dia Nacional de Luta foi convocado pelas centrais sindicais e movimentos sociais.

Na cidade de Cuité, Curimataú paraibano, os Sindicatos e movimentos sociais realizaram ato contra a Reforma da Previdência, nesta sexta-feira (22) durante a manhã, com concentração saindo do Módulo Esportivo.

“É fundamental lutarmos contra todos os ataques aos direitos dos trabalhadores, para que sejam preservadas a solidez da Previdência social e as garantias previstas na Constituição”. Destacou um dos sindicalistas organizador do evento.

Ele lembra que a proposta defendida pelo governo acaba com a proteção social a milhões de trabalhadores no Brasil e tem como objetivo favorecer o capital financeiro e o rico mercado de previdência privada.

O protesto saiu do Módulo Esportivo, no Bairro Novo Retiro, e seguiu até a agência do INSS no centro da cidade, contando com um bom número de pessoas.

Desmonte da Previdência

Se aprovada no Congresso Nacional, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 06/2019) vai dificultar concessão da aposentadoria. Milhares de trabalhadores não conseguirão se aposentar e muitos se aposentarão com benefícios de menos de um salário mínimo. E os que já estão aposentados terão o valor dos benefícios achatados.

A proposta impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) se aposentarem, aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos para receber benefício parcial e acaba com a vinculação entre os benefícios previdenciários e o salário mínimo. Isso significa que os reajustes dos aposentados serão menores do que os reajustes dos salários mínimos. E mais: a reforma de Bolsonaro prevê que a idade mínima aumentará a cada quatro anos a partir de 2024. Ou seja, a regra para que um trabalhador possa se aposentar no futuro poderá ficar ainda pior.

Redação