Prática de yoga pode alterar positivamente o DNA humano, dizem pesquisadores

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iogaÉ difícil encontrar alguém que comece a praticar yoga e desista da prática algum tempo depois simplesmente porque não gostava mais. Mas os benefícios vão muito além da prática ser agradável e relaxante, segundo apontam estudos recentes. Ela também é capaz de alterar o DNA humano de forma positiva!

Embora a descoberta pareça surpreendente, ela só reafirma estudos como este aqui, que indica que a meditação pode alterar as células de nosso corpo. Diversos jornais, revistas e sites pelo mundo já indicavam a prática de yoga como uma maneira de reduzir a ansiedade, depressão, dores musculares e até mesmo diminuir a pressão sanguínea. Um dos estudos que mostra que os benefícios da prática podem ser ainda maiores foi proposto pela Universidade de Harvard e divulgado no site Natural News.

Os pesquisadores mostram que a yoga pode ter um impacto positivo na função metabólica a nível celular, melhorando a absorção de nutrientes e auxiliando na prevenção de doenças crônicas. Para chegar a esse resultado, eles observaram dois grupos de participantes: o primeiro praticava yoga e meditação mindfulness, enquanto o segundo não realizava nenhuma das atividades.

Após um período de oito semanas, os cientistas tiraram amostras de sangue dos dois grupos e descobriram que aqueles que praticavam yoga apresentavam modificações em mais de 2,2 mil genes – a maioria deles exibindo melhorias em seu funcionamento, embora cerca de 900 destes genes tenham apresentado diminuição de suas atividades. A principal mudança positiva se deu em relação ao stress oxidativo, responsável pelo aparecimento de diversas doenças degenerativas.

Outro estudo similar foi conduzido com sobreviventes de câncer e apresentado pela Universidade de Calgary. Os pesquisadores observaram um grupo de sobreviventes que participavam em classes de yoga semanalmente, bem como outro que não havia aderido à pratica. Através de amostras de sangue, eles puderam comparar os dois grupos e perceberam que os primeiros apresentavam um telômero mais longo, o que costuma ser associado a uma maior sobrevida pós-câncer.

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