Ministério garante que não falta vacina contra H1N1; PB já recebeu 63% das doses

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vacina zikaO Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (2) que não há falta de vacina para proteção do público prioritário na Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza deste ano. No primeiro dia da campanha, que começou no último sábado (30), os estados brasileiros já haviam recebido 71% do total das doses que vão ser utilizadas no decorrer de toda a campanha, que vai até o dia 20 de maio. A Paraíba tem um público-alvo de 946.103 pessoas. Para o estado, o ministério já havia enviado, até a última sexta-feira (29), 635.220 doses contra H1N1, o que corresponde a 63% do total da campanha de 2016, que é de 1.012.400.

Segundo o Ministério da Saúde, foram adquiridas cerca de 54 milhões de doses da vacina para imunizar as 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha. O excedente, que neste ano é de mais de 4 milhões de doses, é chamado de reserva técnica e faz parte da estratégia de vacinação.

O ministério recebe a vacina em etapas do laboratório produtor e, à medida que chegam, são distribuídas, imediatamente, aos estados. É de responsabilidade dos estados o envio aos municípios. Até o próximo dia 13 de maio, 100% das doses da vacina deverão ser entregues aos estados brasileiros. Desde o dia 1º de abril, o Ministério da Saúde iniciou o envio da vacina, o que possibilitou a antecipação da campanha em diversos municípios.

O público-alvo da campanha é composto pelos segmentos da população considerados de risco para complicações por gripe: pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar.

A expectativa é que, neste ano, não haja necessidade de prorrogação da campanha, diferente do que ocorreu no ano passado, quando houve prorrogação até setembro.

Redação